Nessa busca pelas
alianças eu rompi uma barreira imaginária que eu criei com relação à
Vivara, como se fosse uma loja inacessível de coisas caríssimas que
estavam fora do meu alcance. Para a minha surpresa, encontrei peças
acessíveis. Assim, leia-se acessíveis de forma restrita. É acessível
para quem tem um poder aquisitivo razoável como o meu e como o da
maioria das leitoras desse blog.
Enfim,
aquelas peças de R$7.000,00 ou de R$15.000,00 que a gente vê na vitrine
não eram muito convidativas para eu entrar na loja. Mas por outro lado,
peças de R$500,00, R$600 ou mesmo de R$1000,00 já são mais compatíveis
com a minha realidade (até porque a loja parcela em até 10x nos cartões e
em 12x no MasterCard).
É até um bom presente.
Lógico que ninguém vai sair dando joia de presente para todo mundo. Mas o
dia dos namorados está chegando e você quer agradar a sua amada, quem
sabe ao invés de dar um par de sapatos você não se anima e dá um anel
para ela? Há uma coleção em prata com diamante cujos anéis variam entre
R$390,00 e R850,00. Às vezes sai mais barato do que dar uma
bolsa (repararam que as bolsas andam pela hora da morte?) e é uma opção
para sair do lugar comum. Mas se você tem dinheiro sobrando há opções de
joias mais salgadas que enchem os olhos.
Mas o
post de hoje é sobre a Promoção Surpreenda Mastercard, não é mesmo?
Pois então vamos a ela. Algo que achei interessante, mas que acho uma
pena não ter descoberto antes para dar a dica para vocês é a promoção
Surpreenda MasterCard. Se você tem um cartão MasterCard e ainda não se
cadastrou não perca tempo, vá em http://www.naotempreco.com.br e faça o
seu cadastro.
Para quem
tem cadastro, tem pontos o suficiente e tem interesse, vale a pena dar
uma conferida na promoção, que vai até o dia 19 de junho deste ano.
Ainda
restam poucos modelos na promoção, mas não deixa de ser algo
interessante. Se você está querendo comprar um presente para a sua
namorada, para a sua mãe ou até para si próprio, vale a pena dar uma
conferida.
A
promoção é a seguinte: você escolhe uma das peças participantes,
resgata um voucher de 15 pontos e ganha outra peça igual. O que é legal é
que a Vivara permite que você troque a peça que você comprou, apenas
sendo obrigado a ficar com a que você ganhou.
Então,
se você tem interesse em comprar uma peça que não esteja na promoção,
mas tem pontos o suficiente para emitir um voucher, pense se não vale a
pena adquirir uma peça da promoção e trocar uma delas pela peça que você
realmente quer. Assim você leva duas jóias pelo preço de uma.
As seguintes peças ainda permanecem na promoção:
Estas são algumas das peças estiveram na promoção, mas já saíram:
Bom,
fica a dica. Se você tiver se interessado ainda dá tempo e se a Vivara,
por acaso, renovar com o MasterCard vale a pena dar uma conferida.
Desde que compramos as nossas
alianças (e trouxemos para casa o catálogo da Vivara) uma coisa não me
sai da cabeça: "Que joia usar na cerimônia?"
Ainda
não refleti muito acerca do vestido, não comprei nenhuma revista de
noiva e não sei muito acerca de preços. O pouco que sei devo muito ao
casamento da Rachel e às milhares de perguntas que fiz à Gabi (que está
às voltas com a reforma do Ap e o planejamento da cerimônia). Mas um
desejo não me sai da cabeça, que é o de não casar usando bijuteria. Tá
certo que o arranjo da cabeça não dá para ser joia de verdade, mas pelo
menos o colar e os brincos eu queria que fossem legítimos.
Ainda
bem que ainda terei bastante tempo daqui para lá, tanto para pesquisar
como para poupar o meu rico dinheirinho para comprar o que eu vier a
escolher.
Uma
coisa que achei incrível neste par de brincos (além da beleza dele) são
as possibilidades de uso, que a moça da loja me mostrou pacientemente
mesmo sabendo que eu não ia comprar.
1. Você pode tirar a pérola da ponta e usar assim:
2.
Você pode tirar essa parte mais longa e encaixar a pérola e usar assim
(a Vivara vende essa versão se você não quiser comprar o grandão):
Essas
peças da Vivara acredito que sejam caras em razão dos diamantes, porque
a Amsterdam Sauer tem umas opções de colares mais em conta (até me
animei). Fiquei feliz porque inclusive são mais baratos do que alguns
sapatos meus (eu achava que colar de pérolas eram mais caros).
Esse
abaixo é vendido por R$382,50, é um colar de pérolas de água doce com
três voltas e fecho em ouro amarelo 18k (comprimento com fecho: 42cm)
Essa
abaixo é vendida por R$255,00, é uma pulseira de pérolas de água doce
com três voltas e fecho em ouro amarelo 18k (comprimento com fecho:
18cm)
Já os brincos não eram
tão baratos. Os mais bonitos eram os que misturavam pérolas e diamantes,
o que fazia com que os preços não divergissem tanto dos da Vivara.
Enfim,
acho que se for comprar na Amsterdam Sauer não precisarei passar para
juiz, ao contrário do da Vivara, que custa pouco menos seis bolsas de
estudos do mestrado... Bem que podia ter uma promoção lá, né? Assim:
"Tudo com 70% de desconto."
Enfim,
quando der certo darei um pulinho lá na Amsterdan Sauer da Av.
Atlântica (que é pertinho do meu ap no Rio) para ver as peças de perto e
o atendimento.
Se
você puder, vale a pena clicar no video para ir ouvindo a música
enquanto lê o post de hoje. Scorpions é a minha segunda banda favorita
(tenho uma queda sinistra por bandas alemãs) e essa música está na minha
cabeça desde o dia em que o meu "namorido" me pediu em casamento.
"The best is yet to come
I know, you know
That we've only just begun
Through the highs and lows
And how can I live without you
You're such a part of me
And you've always been the one
Keeping me forever young
And the best is yet to come"
Pois
é, graças a essa novidade, o blog agora vai ter mais um
elemento a ser comentado além dos que usualmente tratamos aqui:
casamento. Afinal de contas, nessas horas muita gente se sente perdido
(inclusive eu).
É curioso como noivar parece dar mais legitimidade
à relação. Não vou entrar em detalhes aqui acerca da minha, mas posso
dizer que há algum tempo vivíamos um momento indefinido. Não sabíamos
mais como nos apresentar para as pessoas (por isso que quando me referia
a ele aqui o chamava de "namorido"), às vezes dizíamos que éramos união
estável, companheiro(a), noivo(a) e outros termos afins. Mas faltava
uma definição assim mais segura, pois nos sentíamos mais do que apenas
namorados.
Quando ele me pediu em casamento, e principalmente
quando compramos as nossas alianças, eu me peguei refletindo acerca dos
símbolos e das tradições. Eu, que me considerava uma mulher moderna,
venho me sentindo cada vez mais apegada às tradições matrimoniais nos
últimos tempos.
Uma das pessoas mais entusiastas desse casamento, a
minha amiga Rachel, vinha há muito tempo nos incentivando a não pular
etapas (pois tínhamos pensado em não ter um noivado longo, e sim
ficarmos noivos quando tudo já estivesse arranjado: apartamento
mobiliado e cerimônia montada). Confesso que às vezes eu achava exagero
dela, ou que isso não se aplicava a nós, porque éramos mais modernos e
desapegados às tradições. Mas no final das contas acho que ela tinha
razão.
Mas não há uma regra. Se você e o seu amor não querem noivar é opção de vocês. Só posso dizer que hoje dou razão à Rachel.
Porém
nosso noivado é à prestação: primeiro ele me pediu em casamento em um
restaurante super charmoso no nosso dia (lá no Rio de Janeiro), dias
depois tivemos que vir a Fortaleza às pressas devido a um problema de
saúde na família e compramos nossas alianças nesse meio tempo. Como não
tivemos condições psicológicas e nem tempo, só iremos fazer o almoço (ou
jantar) do noivado quando voltarmos de vez do Rio de Janeiro (em
junho). E, nessa oportunidade, haverá um post compilando tudo o que eu
achar na internet sobre o assunto e a minha opinião a respeito.
Então,
queridas amigas, não
mudei o meu status no facebook (e provavelmente só o mudarei quando nos
casarmos), por isso muitas de vocês ainda não sabem dessa novidade. Meu
“namorido” optou me pedir em casamento me dando um par de anéis
provisórios, pois queria que juntos fôssemos
comprar nossas alianças (eu achei lindo). Como não é novidade para
ninguém que eu gosto de comprar, com isso ele acabou me fazendo ainda
mais feliz.
Então, após toda essa introdução, o post de hoje é sobre o
processo de compra de uma aliança e do seu significado.
Ser
surpreendida pelo amado já com a caixinha com as alianças é uma cena de
filme maravilhosa, mas na vida real eu acho complicado. Principalmente
porque é importante compatibilizar o gosto de cada um, pois aliança é
algo para a vida toda. Se o seu amado teve (ou vier a ter) a sorte de
saber o seu gosto e o tamanho do seu dedo, parabéns. Mas se não tiver,
não deixa de ser romântico procurar com ele o símbolo do compromisso de
vocês.
Nessa
busca algumas coisas eu acho importante. A primeira delas é estipular o
valor máximo que se está disposto a pagar, respeitando a realidade
financeira de vocês. Afinal, ainda há imóvel para comprar e mobiliar,
casamento civil e religioso para pagar. Então, fiquem atentos à
realidade de vocês e selecionem as joalherias que possam melhor lhe
atender.
A segunda delas é:
Pesquisem! Joalherias que parecem ser mais baratas podem acabar não
sendo baratas como você imagina. É comum as pessoas começarem
pesquisando por elas e, ao serem surpreendidas por um preço acima do que
imaginaram, desistam de ir nas mais caras. Não faça isso. Às vezes
joalherias que parecem muito caras podem surpreender você e ainda
oferecer melhores serviços. Como perguntar ainda não custa nada, entre e
pesquise.
Também vi na internet umas dicas super
bacanas para economizar: mandar fazer suas alianças direto com o
fornecedor. Explica que a aliança precisa ser 18k (ou 750, que significa
que a peça foi feita 75% de ouro). O ouro puro tem 24k, mas ele é muito
ruim para fazer joias (parece que é muito mole, eu sou advogada, não
sou química, então me perdoem a falta de técnica). Há joias com ouro 16k
(principalmente nos Estados Unidos) e com 14k (que fica meio
avermelhado), mas eu não acho que valham à pena para aliança. Se
quiserem que seja de ouro e que tenha qualidade optem pela de 18k.
Em
média um par de alianças tem entre 7 e 8 gramas de ouro, misturado a
outros metais que ajudam na consistência (o ourives vai levar a
gramatura em consideração para estipular o preço). Nada impede que você
faça uma aliança com uma gramatura menor, ela ficará menos resistente,
mas se você for bem cuidadoso ela ficará intacta (como eu sou
desastrada, não achei um bom negócio).
Se você tiver jóias que não
usa mais (como as de 15 anos ou de quando era criança) e quiser
economizar ainda mais, pode usá-las como matéria prima. A aliança minha
tia mais nova, por exemplo, foi feita assim. A sogra dela os deu um
colar que pertenceu à bisavó (ou à tataravó, não lembro) do meu tio para
que eles derretessem e fizessem as alianças deles.
Uma dica que vi na internet e não concordei foi "Fique atenta aos preços dasJoalherias famosas. Como publicitária alerto: você estará comprando a “marca” e não a jóia.Comprar sua aliançaem uma joalheria menor ou mandar fazer com umOurivespode valer muito a pena, seja ela cheia de brilhantes ou bem tradicional."
Vou explicar as razões da minha discordância:
Primeiro
escolhemos o modelo que queríamos e depois pesquisamos os preços na
internet, descartamos a maior parte das tops nacionais, mas deixamos uma
no páreo, pois nos pareceu uma boa opção. Se as tivéssemos comprado no
Rio de Janeiro provavelmente teríamos comprado nessa porque ela tem no
Brasil inteiro e teríamos assistência quando voltássemos para Fortaleza.
Fiquei com receio de comprar em uma joalheria carioca e ficar difícil
de usar a garantia caso a aliança apresentasse algum tipo de problema.
Como
tivemos a oportunidade de vir para Fortaleza inesperadamente,
aproveitamos para pesquisar nas joalherias locais. Escolhemos duas
grandes joalherias locais e uma pequena de confiança da família.
Primeiro
fomos à Itamaraty, que trabalha com um fornecedor chamado Eternn. A
aliança que queríamos nos foi orçada lá 50% mais cara do que na Vivara.
Porém, hoje vi que a Eternn tem vendas on-line e está em promoção, lá o
par sai em torno de 60% mais barato do que comprando na Itamaraty.
Então, se você mora em Fortaleza e se interessou por alguma aliança na
Itamaraty, vale a pena entrar no site da Eternn e dar uma pesquisada.
Como não comprei nada nesse site, não tenho como dar a minha opinião
sobre o serviço de entrega.
Defeitos da Itamaraty:
O mostruário é desorganizado, mas eles têm peças já com o tratamento confort para você ver como fica;
Eles não têm peças em tamanho grande (tipo nº 26), então o meu noivo
não pode provar nenhuma aliança para ver como fica na mão dele;
A disparidade de preço entre a loja e o fornecedor faz o cliente se sentir roubado;
O prazo de entrega é razoável (5 dias);
Depois fomos à Casa dos
Relojoeiros e tivemos uma boa surpresa em matéria de preço. Eles
trabalham com um fornecedor chamado Connexion, pertencente ao Grupo
Seven do interior de São Paulo. O par da aliança confort no modelo que
queríamos saía mais ou menos 80% mais barato do que na Itamaraty e 70%
mais barato do que na Vivara. Detectamos alguns defeitos no modo de
vendas deles:
O mostruário é desorganizado;
Eles não têm as peças com a aplicação do tratamento confort para vermos o resultado final;
Eles não têm peças de tamanho grande (o meu noivo não conseguiu provar nenhuma no dedo dele);
São poucos os vendedores bem informados o suficiente para lhes dar as informações que vocês precisam;
A vendedora fica o tempo todo consultando uma tabela sempre que você
pergunta o preço de alguma peça, alegando que os preços variam todos os
dias devido à cotação do ouro.
Depois fomos à Vivara apenas confirmar o que já tínhamos
visto na internet. Eu sou apaixonada por loja que põe o seu catálogo na
internet com os preços, pois lhe poupa tempo. Na loja fomos informados
acerca das garantias e das políticas diferenciadas acerca das alianças.
Mesmo que você não tenha cogitado incluir a Vivara na sua lista de
joalherias a serem pesquisadas vale à penas dar um pulinho lá (ainda não
pagamos por pesquisar, então aproveite). É bom conhecer suas opções e
lá eles têm tamanhos grandes, então o seu noivo vai poder experimentar a
aliança no dedo antes de comprar (mesmo que vá comprar em outra loja).
Por isso que eu discordo da tal dica que vi na internet, muitas vezes
nessas joalherias grandes você não paga só pela marca, paga pelos
serviços agregados (pelo conforto e segurança).
Outra
opção que nos deram foi da Amélia Jóias, uma joalheria local bem
pequena de confiança. Ao chegarmos e falarmos que queríamos ver
alianças, a moça nos deu um mostruário nada animador e que não tinha a
peça que queríamos. Descrevemos a peça que queríamos e os tamanhos, ela
ligou para o ourives que as atende e deu o orçamento: 45% mais barato do
que na Itamaraty, 20% mais barato do que na Vivara e quase 60% mais
caro do que na Casa dos Relojoeiros. Detectamos alguns defeitos no modo
de vendas deles:
O mostruário não é nada atrativo;
Eles não têm as peças com a aplicação do tratamento confort para vermos o resultado final;
Eles não têm peças de tamanho grande (o meu noivo não conseguiu provar nenhuma no dedo dele);
O preço não condiz com o serviço oferecido (gravação, polimento e ajuste não está incluso no preço).
Poderíamos ter buscado outras opções, mas não tínhamos
tempo para isso. Se você tiver mais tempo e paciência vale a pena
pesquisar bem e delimitar os fatores importantes para instruir sua
decisão. Custo-benefício, serviço, comodidade, status... Os elementos
que serviram para instruir a minha escolha podem não servir para você.
Por isso vale a pena pesquisar e refletir antes de comprar.
Na
hora de escolher o modelo lembre-se de que é algo que vai ficar no seu
dedo o dia todo, todos os dias até o fim da sua vida (ou até você trocar
por outra quando completar 25 anos de casado). Mas enfim, é algo que
vai virar parte de você.
Antes
eu babava por aquelas alianças cheias de pedras e o meu noivo queri uma
em ouro branco. Mas, pensando que é algo que não vai sair do nosso
dedo, optamos pelo modelo tradicional, em outro amarelo com 3mm de
largura. Queríamos algo que não fosse nem muito fino, pois podia amassar
com facilidade e nem muito grosso para não chamar muita atenção (e
porque não combina conosco). Chegamos à conclusão de que o ideal seria
uma com 2,5mm com tratamento confort, mas a joalheria que escolhemos não
a tinha e acabamo comprando uma com 3mm. A aliança da minha amiga
Rachel, por exemplo, também é tradicional e tem 4,5mm (há muito perturbo
as minhas amigas que casaram ou que estão para casar com perguntas para
me preparar, pois eu não sabia nadica de nada acerca do assunto).
Descartei
a aliança com pedras porque eu me conheço e sei que durante a vida
teria que repôr a pedra várias vezes (eu sou MUITO desastrada, vivo me
batendo nas paredes e nos móveis), se estrago meus relógios, não sei se
seria diferente com a aliança. Outra razão que me fez optar pela
tradicional é que eu acho mais bonito o casal com as alianças iguais.
Descartamos
a de ouro branco porque a moça da joalheria nos explicou que ela
demanda mais manutenção, pois a cor do ouro branco na verdade
é champanhe e que com o tempo ele vai perdendo essa pigmentação
artificial e assumindo a natural (e, apesar de serem muito bonitas, eu
acho mais parecido com anel de compromisso). Resultado, como você vai
usar o tempo todo, vai ter que ficar dando manutenção na joia mais do
que daria na de ouro amarelo.
Se você quer aquelas desenhadas, ou
com mais de uma cor, saiba que a manutenção dela não é fácil (e às vezes
não é possível). A dos meus pais é daquelas que têm os risquinhos, hoje
em dia a do papai está intacta e a da minha mãe não tem mais desenho
algum. Se você optar por essas alianças trabalhadas, é bom lembrar de
tirá-la da mão quando for se dedicar aos afazeres domésticos. Como eu
sou descuidada, se optasse por esse modelo, eu iria acabar por perder a
minha aliança mais cedo ou mais tarde nessa história de tirar da mão
para lavar a louça ou limpar a casa.
Por essas e outras razões,
nós escolhemos um modelo bem tradicional. Mas se você está disposta a
ter uma mais trabalhada, a escolha é sua. Mas tente se informar ao
máximo acerca dos cuidados que deverá ter para preservar sua aliança.
A tradição de usar
um par de anéis para simbolizar a união de um casal é muito antiga e tem
origem em diversas culturas. Há quem atribua aos egípcios o pioneirismo
em adotar o uso de alianças de casamento e a colocarem no terceiro dedo
da mão esquerda, mas há quem conteste essa teoria.
Para os que a
defendem, os egípcios valorizavam tanto as suas alianças que costumavam
ser sepultados com ela. Pois, devido a sua forte crença na vida após a
morte, era imperioso que os casados fossem sepultados com suas alianças
para reencontrarem seus pares no além. A aliança era o símbolo máximo
dessa união, neste mundo e no outro. Essa tradição passou pela China,
Índia e a Europa.
Na
Europa, em especial na cultura cristã, o uso das alianças de casamento
teve início por volta da Idade Média. Em diversos países, havia uma
ligação recheada de superstições e misticismo com o casamento e os
casais. A título de ilustração: em
alguns países, se as alianças de casamentos caírem das mãos dos noivos e
deslizarem para longe do casal, significaria que esse casamento estava
condenado ao fracasso (era considerada a pior coisa que poderia
acontecer num casamento), já em
certos lugares da Escócia, as pessoas acreditavam que se a mulher
perdesse sua aliança, certamente seu marido seria perdido também.
A
simbologia da aliança é muito forte, se você as dispuser lado a lado,
elas formam o símbolo do infinito (por esse motivo não se aconselha usar
alianças quadradas). A escolha do material (ouro, prata ou platina) se
dá por serem duradouros, eternos tal qual a relação de duas pessoas que
se amam.
O
posicionamento do uso também tem um significado: o uso desse anel no
quarto dedo da mão esquerda é atribuído ao fato de nele passar uma veia
que leva direto para o coração.
A
aliança tradicional é produzida em ouro amarelo e no modelo "meia cana"
(arredondada), porém hoje as alianças têm novas caras e cores devido ao
empenho dos designers. Então, se você quer fugir do tradicional e achar
algo mais parecido com vocês, há muitas opções nessas joalherias.
Eu,
por exemplo, acho dispensável o anel de noivado. Porém tem gente que
faz questão de ter, como naqueles filmes americanos, um anel de noivado.
Há
outras tradições e curiosidades desta cerimônia que giram em torno da
noiva, como a cor do vestido. Hoje as noivas se casam de branco
simbolizando a pureza (que diga-se de passagem, pouca noiva hoje em dia é
pura), mas essa cor branca do vestido de noiva só foi popularizada no
século XVII, no casamento da rainha Vitoria, sem o sentido atual que foi
criado pela Igreja Católica. Na
Idade Média, as mulheres se casavam com várias cores, mas a principal
era o verde, simbolizando a fertilidade do casal. Outra tradição muito
usada em casamentos são as damas e os pajens. “As crianças entram na
frente da noiva representando também a fertilidade do casal e com as
roupas parecidas com as dos noivos, pois, representam os futuros filhos
do casal.”
Tem
um post muito legal que vale a pena vocês lerem, explicando a história e
a simbologia da aliança com mais detalhes, é só clicar aqui.
Antes eu já paquerava com as joias, mas nunca tinha me atrevido a adquirir uma até que fui com o meu noivo comprar as nossas alianças. O processo de compras é muito envolvente e quebrou aquele receio que eu tinha de que joia era algo inadequado para o meu orçamento.
Ortodoxamente falando, não é um bem de consumo que eu possa adquirir nesse momento da minha vida (em que a minha carreira está se estabelecendo e que estou em processo de casamento + aquisição de casa própria).
Mas, cabendo ou não no meu orçamento, desde maio as joias povoam a minha lista de desejos e os posts no O Closet de Mitra. Com receio de descaracterizar muito o meu querido Closet, resolvi criar este blog para concentrar todos os posts sobre joias (tanto que vou copiar para cá algumas postagens de lá).